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Janaina Maldonado

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Veja abaixo a entrevista com a modelo:


Júlia Bernardi

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Júlia Bernardi, 19 anos, nasceu e cresceu em Fernando de Noronha, “em uma casa simples na ponta da ilha”. Ela sobe em qualquer árvore, pega carona com todo mundo e tem um cachorro que só entende francês

Em Fernando de Noronha, existe a lenda do pecado. Ela é da época de quando Noronha ainda era uma ilha sem mulheres, a prisão selvagem dos homens. Fala sobre o amor proibido entres dois seres gigantes, adúlteros e, com certeza, um tanto safados. Foram castigados por amar demais (leia-se: por fazer muita safadeza por aí) e transformados em cartões-postais para os turistas. Os dois viraram o Morro do Pico e o Morro dos Dois Irmãos.

Noronha é uma ilha no meio de um Atlântico bravo, um pequeno paraíso feito da pedra vulcânica de um amor proibido. Desse vulcão, que era uma ilha sem mulheres, vem esta mulher aqui, a Júlia, de 19 anos. Ela cresceu numa casa simples na ponta da ilha, cercada de mar, com uma mãe bronzeada que acorda de baby-doll cor-de-rosa e um cachorro que só entende francês. Sabe o que significa “nadar no mar de fora”, sabe esperar a maré. Seus pés já sabem pisar nos ramos certos das árvores vermelhas, seu rosto já procura o sol e a sombra com facilidade. Sabe como funciona o músculo da curva da bunda, como mexer as linhas das coxas douradas.

Ela se empolga mostrando a terra dela. Sobe nas árvores, deixando a blusa branca cair na grama, coberta de flores vermelhas. Sobe nas pedras. Suas pernas firmes e morenas a levam para todos os cantos da ilha. Pega carona com facilidade. Gosta de comer lagosta, sabe quebrar um marisco com uma pedra para alimentar os peixes.

Ela tira o biquíni, deixa a bandeira voar atrás dela no vento junto com os cabelos

No nosso primeiro encontro, busco ela em casa cedinho, no amanhecer. Ela abre a porta de calcinha branca e de canga. O cachorro loiro deve estar pensando o mesmo que ela, acompanhando cada passo seu. Júlia fala francês – um souvenir de um ex-namorado da mãe – com ele. O vento bate forte, espalhando os cabelos dela pelo rosto. A blusa cai dos ombros.

Tal mãe, tal filha

Parece um sonho acordar nessa casa dourada com o sol da manhã, uma pequena cerca de madeira e o oceano enorme e violento atrás, numa rua sem número. A mãe, vestida com uma camisola de seda e renda, sai do portão. Um sorriso sonolento se abre. Ela olha para a filha, nua e com os cabelos ao vento, com certo orgulho, de um jeito que só uma mulher linda e forte olha, quando sabe que com seu corpo fez outra mulher linda e forte. Dá um beijo no rosto da filha e faz um café para nós. Me sinto honrada de poder testemunhar esse tipo de coisa, o quanto essas duas mulheres são fortes, bonitas, sexy e pertencem uma a outra. E moram aqui, nessa pequena casa de cimento pintado de amarelo com água brava em volta.

No dia em que a gente pega um barco e sai pela Praia do Sancho, fico maravilhada com o quanto ela é adepta do mar. Sabe navegar as ondas, fica dois minutos na apneia, dando cambalhotas nua por baixo das ondas. A menina é feita de sol – só de olhar para a pele dela já dá calor. Ela me diz que quer virar fotógrafa, que quer fotografar paisagens. Que vai pegar a grana que ganhou fazendo essas fotos para fazer um curso de fotografia em Natal.

Depois fomos para uma baía, cujo nome não me lembro mais. Pegamos a bandeira de Noronha emprestada da prefeitura, a única bandeira que existe na ilha.

Ela tira o biquíni, deixa a bandeira voar atrás dela no vento junto com os cabelos. Levanta mais a bandeira para mostrar melhor a bunda dourada. “Assim tá bom?”

E aqui estamos, com o que sobra dessa ilha do paraíso e do pecado, com essa mulher tão jovem, com tanto potencial. O escritor Oscar Wilde disse melhor: “Represento para você todos os pecados que nunca teve coragem de cometer”. Eis a Júlia. Ela, o pecado mais corajoso do paraíso.

Coordenação Geral: Adriana Verani
Produção: Flavia Fraccaroli
Assistentes de Foto: Michele Roth
Agradecimentos: Atairu Brasil / Atlantis Divers / Dolphin Hotel Noronha / Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha - ICMBio

Janaína Maldonado

Julia Bernardi - TripTV #27

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Deixe-se encantar pela beleza natural de Julia Bernardi. Nascida e criada em Fernando de Noronha, Julia consegue deixar a paisagem da ilha ainda mais paradisíaca.
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Esse vídeo é parte integrante do programa TripTV #27
Veja na íntegra aqui: http://www.youtube.com/watch?v=ZA1_v4PZuu4
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TRIP TV, o programa semanal da TRIP, vai ao ar pela Mix TV todos os sábados, às 23h, com reprises às terças, às 23h30, e quintas, às 23h45

Mas que viagem

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Praia, sítio, montanha ou campo, o importante é mudar de ares. Nossas Trip girls botaram o pé na estrada e saíram mundo afora, esbanjando beleza e sensualidade.

Pegue carona com elas e boa viagem!

Catharina Bellini - TripTV #29

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Um ensaio sensual com Catharina Bellini. Depois de morar um ano na Ásia, em países como China e Coreia do Sul, ela volta ao Brasil e pretende estudar fotografia.

Thais Panighel

Carol Mânica - TripTV #30

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Revelamos toda a beleza da atriz Carol Mânica: "Eu acreditava que pra me tornar uma atriz, eu precisava ser uma grande atriz de teatro, então me dediquei muito a isso".


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Esse vídeo é parte integrante do programa Trip TV #30. Veja na íntegra aqui.


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TRIP TV, o programa semanal da TRIP, vai ao ar pela Mix TV todos os sábados, às 23h, com reprises às terças, às 23h30, e quintas, às 23h45. 


Carolina Mânica

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Enquanto a atriz Carolina Mânica, 29 anos, faz arte em um ateliê, o quadrinista Rafael Grampá, seu ex-namorado (atual "irmão") abre o coração: "Um amigo uma vez me disse que éramos o scasal mais legal que ele conhecia. Mas que hoje somos o não casal mais legal de todos"

Não brigamos. A Cacá e eu nunca realmente brigamos. Já discutimos bastante, mas nunca brigamos. Fomos namorados, namoridos, por um pouco mais de nove anos. Lembro como se fosse hoje do dia em que nos conhecemos nos corredores de uma rede de televisão em Porto Alegre. Ela, tímida, recém-chegada e já despertando o interesse da rapaziada que trabalhava por lá, inclusive o meu. Me igualei aos outros quando tentei, sem sucesso, fisgar sua atenção. Ela era uma rocha, tinha namorado. E eu mal podia imaginar que, logo no dia em que eu seria demitido da TV, ela me daria bola. Essa data virou o aniversário do casal. Eu tinha o sonho de ser quadrinista e ela o sonho de ser atriz. Viemos para São Paulo juntos no começo de 2004.

Quando a Cacá me convidou para escrever este texto, ela já havia sido a garota corajosa que desbravou a jornada árdua do ator na cidade grande, já havia sido a atriz que juntou obras, artes originais e manuscritos de artistas e escritores como Laerte, Angeli, Lourenço Mutarelli, Daniel Galera e Marcelo Rubens Paiva que resultaram em uma exposição/leilão em prol de um espetáculo com o texto de Mário Bortolotto. Na época o termo “arte pela arte” virou moda. E isso bem antes de se falar em crowdfunding no Brasil. Ela também já havia sido a pessoa que me empurrou para eu ir atrás do meu sonho de histórias em quadrinhos, dando suporte emocional, vendo cada página nova que eu fazia por cima do meu ombro. Nessa época, começou a trabalhar com diretores como Gerald Thomas, Eduardo Tolentino, Bortolotto. Foi trabalhar na televisão, no cinema. Tive o grande privilégio de assistir àquela corajosa garota se transformar em uma grande e reconhecida atriz. Uma determinação sensível e às vezes severa para com o que acredita. Uma rocha no amor e na fé. Aquela mesma rocha de sempre. Uma rocha onde achei equilíbrio quando estava inseguro e pude deitar seguramente minha confiança. Virei rocha também. Viramos a rocha um do outro.

Quando a Cacá me convidou para escrever este texto, nós já havíamos nos separado. Não brigamos. Vivemos nove anos de um lindo amor que teve a satisfação de ter dado certo. Fomos cúmplices e assistimos na primeira fila ao sonho do outro se tornar realidade, os primeiros a nos aplaudir. O que nos ligava como homem e mulher se transformou num elo maior, no de irmãos. Nós celebramos isso, temos projetos juntos, como uma banda de rock. Celebro oferecendo minha casa para comemorarmos o aniversário do novo namorado dela, o meu querido João.

Sabemos que poucas pessoas entendem essa nossa relação, mas os que entendem dizem que transcendemos e que são influenciados por isso. Mas a gente... a gente dá risada, não podia ser diferente. Um amigo uma vez me disse que éramos o casal mais legal que ele conhecia. E que hoje somos o não casal mais legal.

O que une as pessoas não deve nunca ser interrompido, mas transformado. Amar é não ter medo de entender o amor e a sua grandeza. Amar é se sentir grato. E eu sou imensamente grato.

Ida e Suzanne

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No topo do Copan, edifício cartão-postal de São Paulo, a dinamarquesa Ida e a francesa Suzanne se despem de tudo. “Ficar nua aqui dá uma sensação de controle sobre a cidade e ao mesmo tempo de conexão total com a vida lá embaixo”

De uma hora para outra, parece que os gringos invadiram São Paulo. Dá a impressão de que eles estão por toda parte, em todos os cantos da cidade. E, de fato, estão. Na minha casa mesmo, há três deles, incluindo eu, que sou da Patagônia, minha mulher, que é espanhola, e nossa flatmate, Suzanne, que é a francesa loira que você vê nestas fotos. Ida, a morena, é dinamarquesa e companheira de graduação na Sorbonne.

As duas ficaram melhores amigas lá, daí o clima de cumplicidade das cenas que você vê. As fotos foram feitas na sala da nossa casa, no Copan, o edifício cartão-postal de São Paulo, uma cidade feita de paulistanos por adoção (como eu, Ida e Suzanne) e de imigrantes “de todo canto e nação”, como bem diz Tom Zé, um cara que os gringos adoram.

Mas não tocava Tom Zé na agulha quando sugeri a Suzanne que ela posasse para Trip com sua melhor amiga, a Ida. Nem música rolava, na verdade. Estávamos eu e Suzanne preparando o jantar quando dei a deixa e ouvi uma resposta positiva que reverberou pela cozinha: um tropicalista e decidido “aham!”. Em seguida, veio uma confissão: “Nós duas já tínhamos falado sobre posar para você”, disse, a voz suave como a de uma menina. “Era um papo casual, falei para ela das fotos que você faz e perguntei se ela toparia”, completou. Só nos restou então marcar um dia para as fotos, um dia que não atrapalhasse a rotina de estudos das intercambistas, que estão estudando ciências políticas em uma das faculdades privadas mais tradicionais e conceituadas do Brasil.

Pois sim, meu caro, “as mina” são cabeça e corpo, unha e cutícula. Belezas sem reparos e com conteúdo. E donas de uma delicadeza envolvente. Estão sempre coladas. Vão à faculdade juntas, circulam pelo Bexiga (é lá que Ida mora) e pelo centro, vão a galerias, shows, feiras orgânicas e a muitos restaurantes. Adoram comer bem, experimentar novos sabores e acham São Paulo a cidade mais interessante domundo no momento, talvez porque tenham consciência de que a experiência que vivem hoje aqui vai marcar a vida delas para sempre. “Só fugimos do circuito Vila Olímpia, que o pessoal da faculdade adora”, diz Ida. “O melhor da cidade está no centro”, afirma Suzanne. É impossível discordar ao ver as duas despidas (de qualquer coisa) em plena marquise do Copan.

“Ficar nua aqui me dá uma sensação de controle sobre a cidade e ao mesmo tempo de conexão total com a vida lá embaixo”, disse Suzanne. Esse foi o único momento do ensaio em que eu dirigi as duas amigas em cena. Com exceção dessa imagem – coreografada como uma dança secreta (nós estávamos vendo São Paulo, mas ninguém nos via) –, todas as outras foram registros que partiram do desejo delas.

Ida está solteira. E, durante os cliques, comentou que gosta de ficar imaginando como seria ideal se existisse um homem híbrido, que unisse o tempero peculiar de um carioca com as qualidades agridoces de um turco. As duas explodiram em gargalhadas, uma mais grave, outra de uma tessitura quase infantil, ambas nem aí para o vento daquela tarde de outono. Ah, sim, no dia das fotos fazia frio. Frio para os padrões paulistanos, que fique claro. “Mas somos europeias e para nós o clima está ótimo”, rebateu Ida, com os poros arrepiados.

Como bem cunhou Paul Valéry, poeta francês, “o mais profundo é a pele”. E não cito o cara aqui só para agradar as amiguinhas intelectuais. Da pele para dentro, da pele para fora, o termômetro oscila. Pode-se sentir frio em um dia fervilhante na costa francesa e calor em pleno inverno dinamarquês. Em São Paulo, Ida e Suzanne se sentem aquecidas. O lugar onde se escolhe estar (São Paulo, Paris, Copenhague ou Comodoro Rivadavia) é sempre aconchegante. E paixão, meu amigo, é coisa de pele, eu nem preciso dizer.

Nancy Ohara

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A paulistana Nancy Ohara, 23, nunca perdeu muito tempo pensando no que queria fazer da vida, mas sempre soube o que queria para cada momento que viveu até então. Talvez por isso, deixou as coisas acontecerem sozinhas, e até hoje faz assim. "Me jogo no momento, este e o plano!", diz.

A paulistana é amante das experiências mais arriscadas, as que dão frio na barriga mesmo. Já pulou de para-quedas, fez rapel, passou dois dias escalando o Pico da Agulha Negra, já foi pra debaixo de cavernas totalmente imersas por água em Petar, no sul do Estado de São Paulo. Aventura pouca pra ela é pura bobagem e perda de tempo. 

Batemos um papo com a garota corajosa, que entregou: tem planos pra passar uma temporada no Havaí.

Qual a sua formação? Estudou onde?
Acabei de concluir o curso de Administração da Anhembi Morumbi. Estudei no Dante Alighieri, até ser convidada a sair [risos] e ir para o St. Hilaire no penúltimo ano.

E o que você sonhava em ser quando crescesse?
Nunca pensei muito em o que queria ser, penso somente no que eu quero agora. Mas meus sonhos sempre tiveram a ver com arte e expressão ou esporte, nada tradicional, então tenho o sonho de ser cantora, jogadora de futebol ou qualquer esporte. Mas enfim, o que quero mesmo é fazer algo que goste e bem feito.

Você é da geração fitness ou é mais desencanada?
Não sou encanada, mas adoro me cuidar. Sou vaidosa, me sinto bem quando estou bem. Então me cuidar, fazer exercícios são cuidados que tenho para minha mente e consequentemente resultam no meu corpo. Não sou de academia, corro todo dia logo que acordo e procuro me manter na ativa durante o dia, seja onde eu estiver.

Soube que você adora esportes com adrenalina. Qual a maior aventura pela qual você já passou?
Já pulei de para-quedas, fiz rapel, já passei dois dias escalando o pico das Agulhas Negras com minha família, já explorei cavernas totalmente imersa por água, no Petar. A adrenalina é meu combustível! Em tudo que faço, precisa ter uma pitada dessa sensação, de intensidade. A maior aventura é viver a todo momento com vontade, curiosidade e sede de sentir todas as emoções e sentimentos possíveis. Foi amar todas as vezes que amei, do jeito que amei, foi a de fazer tudo o que sempre tive vontade sem me importar com barreira nenhuma, preconceito algum e opinião formada.

Por falar em amor, você já amou alguém intensamente?
Já, todas as vezes que namorei. Nunca fiquei com alguém sem ser pra amar demais e intensamente. É o mais gostoso de tudo.

"Nunca fiquei com alguém sem ser pra amar demais e intensamente"

O que a faz rir? Você é brincalhona ou faz o tipo séria, fechadona?
Sou brincalhona, amo rir, se pudesse viveria toda hora rindo muito e de tudo. Não sou de pregar peças ou fazer molecagens com os outros, mas adoro fazer as pessoas rirem.

E o que a faz chorar?
Não sou de chorar muito, ainda mais na frente de alguém. Já tentei chorar varias vezes mas não tenho paciência, tenho preguiça de ficar cultivando a tristeza por muito tempo. A ultima vez que chorei foi por amor e também porque crescer dói pra c* [risos].

O que pretende fazer no Havaí? Vai ficar quanto tempo?
Estou indo para São Francisco agora e depois irei pro Havaí, vou fazer um intercâmbio para estudar.

O que São Paulo tem de melhor o que o tem de pior?
Adoro São Paulo, nasci aqui. Mas acho uma cidade um pouco individual, é muita correria para ser alguém e ter dinheiro e as pessoas se esquecem do que realmente faz bem.

Lingerie Day

Jessica Olsson

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Jessica Olsson nasceu 26 anos atrás naquele país nórdico famoso por suas belas mulheres. Mas largou a vida de primeiro mundo para morar com o namorado fotógrafo em um chalé numa praia paulista, sem internet, telefone ou televisão. Levam a vida surfando, namorando, vivendo. E tirando fotos como estas aqui

Sueca.

Algo estranho acontece no cérebro de um homem quando ele escuta esta palavra de cinco letras. Mais rápidas do que nunca, suas sinapses logo elaboram a imagem mental de uma mulher. Uma mulher tão bela que chega a atormentar. O cabelo é loiro-alvo – e natural! A pele é dourada de sol, ainda que raramente o astro rei dê as caras pelo país nórdico. Os olhos são azuis, ou variações sobre esse mesmo tom. E o corpo... bom, o corpo é como o de uma top made in Brasil mesmo, uma coisa assim meio Gisele Bündchen. Magra, mas sem perder as curvas jamais.

Quando um homem escuta a tal palavra, portanto, pensa em uma mulher como Jessica Olsson. Jessica (“mas pode chamar de Jess”) nasceu em Malmö, cidade com pouco mais de 300 mil habitantes, mas ainda assim a terceira maior da Suécia, 26 anos atrás. Desde abril do ano passado, todavia, ela está entre nós, no Brasil, mais exatamente no litoral norte de São Paulo, na Praia Preta. É lá que ela e o norueguês Anthony Huus, seu namorado, moram. Em um chalé de dois quartos alugado, “no meio de uma floresta, perto da praia”, sem televisão, sem sinal de celular, sem internet. O que eles fazem da vida por lá? “Nós vivemos”, é a resposta, aparentemente simples, mas cheia de significado. “Assistimos a filmes, escutamos música, surfamos muito, namoramos...”

Os dois também brincam de tirar fotos como estas aqui, clicadas pelo próprio Anthony. “Sou tímida, mas posar para o namorado é fácil. Não tentei ser sexy nem nada do tipo. Apenas fui quem eu sou. Nos divertimos muito fazendo este ensaio. Espero que isso fique evidente para os leitores”, conta. Ficou, Jess.

Anthony, que “abrasileirou” há nove anos, foi quem importou a moça para este lado do hemisfério. O casal se formou quando ele fazia snowboard na Noruega, no mesmo resort em que Jess trabalhava durante o inverno – era o jeito que ela dava para passar a estação praticando o esporte de graça. Desliza pra cá, desliza pra lá, o negócio virou namoro. E o rapaz resolveu trazer seu mais novo amor consigo. “Eu estava sem planos para depois da temporada de esqui. Ele convidou e eu vim. No avião, tive uma crise: ‘Nossa, o que estou fazendo da minha vida? Nem conheço direito esse cara!’. Chegando aqui, ainda bem, deu tudo certo.”

No Brasil, a neve foi substituída pela areia e pelo mar, e de snowboarder, Jess virou surfista. Pega onda todo dia. Antes, na adolescência, foi jogadora de basquete, de futebol, jogou hóquei e fez até motocross. Modelo mesmo só resolveu ser no Brasil, por insistência dos brasileiros (possivelmente culpa do tal poder sobrenatural da palavra “sueca”). “Todo mundo me perguntava se eu era modelo quando cheguei aqui. Acabei pegando uns trabalhos. Por que não experimentar as coisas, não é mesmo?”, diz. Jess também já experimentou morar na Espanha e na Áustria. Por ora, pretende ficar no Brasil. “Mas não penso muito nisso. Gosto de não ter um trabalho das 9 às 17, um apartamento próprio, uma renda fixa... Vivo o day by day, aceitando tudo que vem pela frente. Estou há seis anos desse jeito. E estou muito feliz.” Quem não estaria?

Isabela Gomes

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Isabela Gomes não consegue lembrar ao certo as suas medidas. Arrisca que tem 1,65m e 55 kg. Pra ela, mais fácil é falar a lista de seus artistas favoritos. “Sou totalmente apaixonada por musica brasileira. Caetano, Chico, Vinícius, Cartola, Bezerra da Silva, Mutantes, Novos Baianos, mas também gosto de bandas gringas como Led Zeppelin, Daft Punk, Belle & Sebastian”, diz ela que também gosta de filmes alternativos e tem entre seus livros favoritos Dom Quixote e Cem anos de solidão.

Sua paixão por arte faz a conexão entre suas duas escolhas de carreira: arquitetura e fotografia. “Amo as mil possibilidades que a arquitetura me traz. Posso fazer jardins, praças, casas ou até cidades. Assim como dentro da fotografia existe um mundo de possibilidades. A fotografia analógica me dá diferentes resultados dependendo da luz, do filme que uso, da câmera”.

Em seus 23 anos deixou sua cidade Brasília por apenas seis meses, quando morou no Rio de Janeiro para fazer um curso profissionalizante de fotografia. Mas como fã de viagens, já sonha com Barcelona, onde fará um curso de especialização. "Também fiquei loucamente apaixonada pela Bolívia. Eles têm paisagens fantasticas e o povo é muito receptivo".

Inquieta, a estudante segue uma rotina movimentada. “Semestre passado acordava cedo, ia pra aula, voltava pra casa pra almoçar, ia pro trabalho e às 19h ia novamente pra aula até às 22h”. De acordo com ela, essa correria a deixou preguiçosa, mas agora ela quer recuperar o tempo perdido. “Ultimamente tenho me cuidado bem mais. Tenho tomado muito cuidado coma minha alimentação e faço boxe de duas a três vezes por semana”, diz ela, sem nóia com o peso. 

Catharina Bellini

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A ruiva Catharina Bellini cresceu num bairro tranquilo de São Paulo. Aos 18 anos, largou tudo para ser modelo na China. Quase se perdeu no mundo repleto de glamour e festas, mas voltou e reencontrou o prazer nas coisas simples da vida

Cidade de Taipé, República da China, 2010. A modelo paulistana Catharina Bellini recarrega as energias comendo um balde cheio de frango frito, daqueles bem gordurosos, num fast-food ao lado do apartamento que ela divide com outras meninas, todas modelos. O dia foi puxado, cheio de compromissos: sessões de fotos durante o dia e festa regada a todo tipo de bebida à noite. Nascida e criada em um dos bairros mais tradicionais e gastronômicos da cidade de São Paulo, a Penha, ela sempre gostou de comer, nunca gostou de dieta e nunca teve crise com a balança. “Só fui perceber que tinha engordado quando fui vestir uma calça jeans e ela não fechava. Eu bebia muito, comia muito, engordei quase 10 quilos.”

Foi aí que o alerta disparou. Não o da balança, mas sim o da consciência. Já se passara quase um ano e ela ainda estava ligada no modo “trabalho/balada” quase 24 horas por dia, sete dias por semana, mas desta vez acompanhada de um regime imposto pela agência em que ela trabalhava. “Eles me falaram que eu estava gorda, precisava emagrecer a qualquer custo. E olha que eu tenho 1,62 metro e estava pesando 50 quilos.”

A pressão no trabalho ia aumentando, enquanto sua vontade de continuar levando aquela vida diminuía a cada dia. Aos poucos foi desencanando até que largou de vez a carreira de modelo. “Quando fui morar fora eu não sabia nem falar inglês, não fui instruída. Fui pra lá esperando outra coisa e, quando chegava nos castings, não me sentia à vontade com as poses que eu tinha que fazer, os trabalhos que me ofereciam. Quando me mudei pra Coreia do Sul eu já estava esgotada, emocionalmente desequilibrada. Pra você ter ideia, até o voo de volta para o Brasil eu perdi.”

O equilíbrio veio quase dois anos depois. Catharina, hoje com 21 anos, está de volta ao bairro onde nasceu e foi buscar na família a inspiração para colocar sua vida de volta ao eixo. Do avô, ela resgatou o prazer por pintura e artes plásticas. Do pai, ganhou um violão “daqueles antigões, que ele comprou nos anos 80” e o gosto musical por bandas de rock clássicas, como AC/DC, The Doors e Jimi Hendrix. E da mãe herdou a beleza, que exibe e da qual fala cheia de orgulho, sem culpa alguma. “Acho que foi uma espécie de dom, sabe? Nascer bonita e ter a oportunidade de tentar viver disso. Porém eu prefiro que as pessoas me reconheçam não só pela beleza, mas também pelas outras coisas que eu faço: minhas fotos, meus desenhos.”

Da vida de modelo ela guarda alguns traumas ou lições, como prefere chamar. Aprendeu a valorizar o que ela gostava que valorizassem nela mesma: a personalidade. Despreza aqueles que se importam com vaidade: “A maioria dos modelos era assim. Roupas de grifes, festas caras, tudo muito bonito, mas vazio por dentro, sabe?”.

O corpo é uma festa

Catharina não se importa mais com baladas, roupas de luxo, aparências. Trocou a rotina agitada e badalada da vida de modelo por outra mais simples. Trabalha em um shopping da zona leste da capital, divide o apartamento com o namorado e investe o que ganha em cursos de desenho e fotografia, além de passar as horas vagas tocando no violão as bandas que seu pai a ensinou a gostar. Tem o corpo repleto de tatuagens, duas delas em homenagem ao namorado: uma de uma pérola (“uma pedra preciosa e delicada, que precisa de cuidado para não quebrar, assim como eu”) e outra de um gato, para selar sua união de quase um ano.

Mas esse excesso de confiança que ela carrega em cada resposta não consegue esconder o riso nervoso, o olhar incômodo e um certo desconforto quando tem que falar sobre sua vida pessoal e se vai gostar de se sentir desejada assim que este ensaio, fotogrado no ateliê do artista Marcelo Cipis, chegar às bancas: “É natural ficar pelada na frente dos outros, trocar de roupa. É uma coisa de que não tenho vergonha. A religião coloca de um jeito como se fosse tabu ficar sem roupa. Esses dias li uma frase que dizia que o nosso corpo é uma festa, é aquilo que a gente é, não é preciso ter vergonha ou medo”. E assim, flertando com os clichês, ela vai construindo as novas bases de sua nova vida, longe dos holofotes e da badalação, e aproveitando as coisas simples da vida. “Aquelas que realmente fazem a gente feliz, né?”

Produção Anabelle Custodio Make & Hair Alessandra Maloupas Agradecimentos Marcelo Cipis


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Mey Santana

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Nascida na sugestiva Boa Esperança, em Minas Gerais, a modelo Mey Santana gosta mesmo é da correria da capital paulista, onde mora desde os 3 anos.

Quando pisou pela primeira vez na rodoviária do Tietê, em São Paulo, Mey caiu de amores pelos arranhas-céus e toda a movimentação que capital pode oferecer. Na época tinha apenas 3 anos, mas lembra muito bem da sensação que ela sentiu ao pisar pela primeira vez na capital: “todos aqueles prédios, carros, gente andando de um lado para o outro. Eu sou do interior de Minas né? E lá agitação só quando circo chega na cidades [risos]".

Nascida na sugestiva Boa Esperança, em Minas Gerais, Mey aproveita a energia de sobra dos seus 22 anos para correr atrás de seu sonho de ser modelo, custe o que custar. "Eu sempre quis ser modelo, desde pequenininha, mas por falta de tempo e de grana, nunca consegui me dedicar somente a isso. Mas eu sou teimosa, insistente e persistente".


"Sou teimosa, insistente e persistente"


Aliás, se tem algo que ela faz questão de enfatizar durante toda a entrevista é este seu lado insistente. "Meu primeiro ensaio eu consegui depois de mandar e-mail todo dia para a produção de um programa de televisão. Enchi tanto o saco do produtor que ele me chamou para fazer as fotos". O mesmo plano foi colocado em prática para conseguir ser fotografada por Bonfá, o autor deste ensaio. "Eu sempre gostei das fotos do Bonfá e ficava me imaginando nas fotos dele. Aí eu mandei tanta mensagem para ele, que um dia ele me chamou para fazer o ensaio. Foi meu primeiro ensaio sensual, fiquei com vergonha, mas o resultado ficou lindo."

Nisso nós temos com o que concordar, Mey. Não precisa nem colocar em prática mais um novo plano de de convencimento.

Patrícia Britto

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Jaqueta de couro negro chuviscada por rebites, calça vermelha rasgada horizontalmente e camiseta em que se lê “Trouble Maker”. Quem vê, pensa que Patricia Britto é de briga, mas lhe basta abrir boca e olhos para sabermos que a moça é de paz. E que placidez.

De riso solto e voz fácil, a jovem de 23 anos vacila em ceder encontro a sua íris verde. “Não sei se você teve essa impressão, mas eu sou muito tímida, muito na minha”, diz ela enquanto relembra seu recente passado no Mato Grosso do Sul.

Criada nas franjas do Pantanal, na região de Três Lagoas, a garota teve a clássica infância de fazenda: pescaria, roça, bichos e muita comida. “Fui criada a doce de leite, queijo, tudo caseiro. Quando vim pra cá, aprendi a dar muito mais valor às coisas simples”, conta. 

Nessa lista de pequenas grandezas estão um cuidado ou outro com a alimentação e, claro, a família. “Falo com eles no celular todo dia. Eu e meu pai, a gente é unha e carne”, afirma Patrícia ao se lembrar da viagem marcada para a China.

 

“Fui criada a doce de leite, queijo, tudo caseiro. Quando vim pra cá, aprendi a dar muito mais valor às coisas simples”

 

Em mais um salto na carreira, a jovem ruma aos cantões da Ásia mesmo a contragosto dos pais. Não querem a cria longe e também fazem cara feia para ensaios sensuais como esse ou piercings e tatuagens, coisa que Patrícia adora.

Ainda bem que suas malcriações são bem feitas. No ensaio para a Trip os traçados da silhueta dispensam a conversa fiada sobre medidas. No máximo, uma atenção maior para a parte do seu corpo que ela mais gosta - engana-se quem apela para o lugar comum.

“Barriga. Sou apaixonada”, conta a moça. A mesma barriga que quem vê, pensa se tratar de abrigo sofrível como para tantas modelos. “Amo sentar num boteco com uma amiga, tomar uma cervejinha e ficar conversando.” Simples, como as coisas deveriam ser.

Créditos - Fotos: Alex Korolkovas / Produção e Estilo: Juliana Hirschmann / Beleza: Drika Lopes / Assistente de foto: Allyson Alapont

Agradecimentos de Moda: À Dor Amores (11) 4781-4294 / Darling (11) 2982-7237 / Dilady 0800 970- 5453 / Fruit de La Passion (11) 3751-3858 / Hope 0800 5500 18 / Puket (11) 3062-4897 / Pink Delicatessen (11) 3060-8696

Helena Serena

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Helena Serena não faz jus ao nome. Impetuosa, explosiva e inconstante, a nativa de Ilhabela mal chegou aos 18 anos e já se mostra pronta para o mundo

Com 18 anos recém-completados, nunca precisou da maioridade para saber o que fazer com sua vida, tampouco faz jus ao segundo nome. Foi a primeira da turma a fazer tatuagem, a fumar, a colocar piercing e a transar com um namorado – só não era a primeira da classe porque isso não interessa a quem tem espírito rebelde. Agora pode dizer também que é a primeira a posar nua. Não que tudo isso seja uma grande questão para Lê, como ela é conhecida por todo mundo em Ilhabela. “O físico para mim não é uma coisa íntima, é natural. Sempre gostei de ficar pelada em casa, moro na praia, nunca tive essa coisa de vergonha.”

Ela não é dessas mulheres de beleza exuberante ou exótica. A pele é levemente morena, os olhos são cor de mel, e a boca carnuda talvez seja o que mais salte aos olhos – há um certo sorriso permanente em sua boca, levemente malicioso (a malícia, muito provavelmente, está nos olhos de quem vê). Mas sua presença é magnética. Talvez seja a forma como ela encara alguém enquanto presta atenção no que está sendo dito, com a curiosidade de quem quer descobrir o mundo e tem uma porção de sonhos.

Um deles é cantar. Em seu perfil no Facebook há um vídeo de Helena interpretando, no Mirante do Portinho, em Ilhabela, voz e violão, uma composição própria. “Tô vivendo esse sonho, não te peço para participar” é um dos versos, entoados com uma voz suavemente rouca. “Componho para tocar as pessoas com meus pensamentos e minhas histórias. Sou muito antenada em música, amo jazz”, conta ela, que também é fã de Amy Winehouse. Mesmo quando era menor de idade, o que não faz muito tempo, Lê já integrava o circuito de bares de Ilhabela dando canjas, já que não podia trabalhar na noite. Agora até montou uma banda, chamada Carpet, e ganhou um festival local. O prêmio? Gravar a canção vencedora, sua primeira vez em um estúdio.

 

"Acho que tem que perder a vergonha, tem que se mostrar, subir no palco e cantar. É bem melhor fazer isso que passar a vida inteira frustrada por nunca ter feito o que tive vontade."

 

Ao mesmo tempo em que Helena se torna cada vez mais uma mulher fei­ta, que quer mudar para São Paulo em 2014 para focar a veia artística, nela ainda habita a moleca que joga futebol duas vezes por semana, que anda de skate e ama cachoeiras. Apesar da fidelidade das amigas, Lê passa a maior parte do tempo com os amigos homens – é assim desde sempre. Se ela começou a se sentir desejada por eles quando a adolescência modelou seu corpo? “Sempre teve muito respeito, os olhares não ficaram diferentes, não”, diz, antes de afirmar que também nunca foi muito paparicada em Ilhabela. “Há muitas meninas lindas por lá.”

O ensaio de Helena Serena foi muito natural: aconteceu na casa dela, retratando sua rotina. Começou na cama, como se estivesse despertando – e preguiçosamente se revelando –, e chegou até o telhado. Foi nessa hora que seu vizinho adolescente viu, toda nua, a gata em teto de zinco quente. Na hora, apesar de ter dito que fica assim em casa naturalmente, Lê ficou puta da vida e começou a gritar com o rapazote – como se ele tivesse alguma culpa em ver a vizinha linda, pelada, ali, alçada aos céus. Depois, mais calma e vestida, ela foi pedir desculpas a ele.

“A ilha é muito pequena, rola muita fofoca. Essa revista, ó, vai repercutir!”, diverte-se. “Mas eu já não ligo mais. As pessoas que me conhecem sabem bem que eu gosto desse universo das artes, de tirar foto. Acho que tem que perder a vergonha, tem que se mostrar, subir no palco e cantar. É bem melhor fazer isso que passar a vida inteira frustrada por nunca ter feito o que tive vontade. Eu não vou me arrepender por não ter tentado.”

Nara Lobo

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Eu a vi pela primeira vez em um lobby de hotel. Soube naquele instante que eu iria amar esta mulher. Em geral, eu tenho um bom senso quando se trata de mulheres. Eu sei qual tipo de mulher me fará sentir mais equilibrado e qual tipo representará um grande risco para mim. Aquela mulher ali sentada na cadeira do lobby de hotel significa perigo. O problema: Eu amo o perigo e o risco! Ela me olha, seus olhos me perfuram com desejo e me chamam. Vou!? A vida é sempre maravilhosa quando você perde o controle das coisas e se deixa levar pelo fluxo. O encontro com esta mulher é a vida pulsando, porque isso significa perder o controle totalmente.

 

"O encontro com esta mulher é a vida pulsando, porque isso significa perder o controle totalmente"

 

Eu perdi o controle 30 minutos depois, quando suas unhas arranharam as minhas costas. Uma dor bonita. Seus cabelos negros deslizam através dos meus dedos, e eu tento agarrá-la pelo pescoço, tentando domá-la, mas sem sucesso. Ela é como uma grande felina, um animal selvagem fora de controle. Eu, que estava acostumado a dominar, fui dominado. Ela gosta disto. Seus gritos ecoam pela sala que nada mais é do que um chão duro e nu. E mais uma vez, a dor é bela. A sensualidade de Nara Lobo é indescritível e encontra expressão no calor de seu corpo. Seus lábios envolvem os meus e seus dentes me dão leves mordidas de prazer. Eu mal posso me conter, não consigo segurar os sons do meu gozo. Meu coração bate rápido. Eu sabia naquele momento que era melhor não vê-la novamente porque ela iria destruir a ordem na minha vida. No dia seguinte porém, lá estava eu com ela.

Um relacionamento com esta mulher é inconvencional. Mas quem quer buscar o convencional? Pessoas entediantes e que não têm energia para explorar a vida fora das normas sociocomportamentais. Nara Lobo é uma mulher que tenta não se resignar às normas, as regras e aos comportamentos, ela busca quebrá-los e subvertê-los. Isso nem sempre é fácil ou possível, mas definitivamente é uma experiência. Eu não sei o que a vida com esta mulher irá me trazer. Talvez ela seja apenas um sonho, um sonho lindo, e que ao acordar me faça querer saber: quem é Nara Lobo?

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